Reforma Tributária Exige Ação Imediata das Empresas Para Revisar Preços e Margens de Lucros
Por Silvestri Contabilidade em 26/11/2025
A Reforma Tributária vai transformar profundamente a forma como as empresas brasileiras calculam preços e administram suas margens de lucro. Com a chegada da CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), além da implementação do split payment, novo mecanismo de recolhimento automático de tributos, as empresas devem fazer uma completa revisão de suas estratégias de gestão de contratos, processos financeiros e precificação.
Segundo Sérgio Approbato, Diretor de Negócios da IOB, que une inteligência em legislação e tecnologia avançada para resolver os desafios de contadores e empresas, o novo modelo altera a forma como os tributos incidem sobre produtos e serviços. “Com os impostos destacados ‘por fora’ do preço e o recolhimento automático do tributo no momento do pagamento, as empresas precisarão recalcular suas margens e rever contratos comerciais para evitar distorções e perdas financeiras”. Approbato ressalta que a essa revisão será essencial especialmente em operações que envolvem adiantamentos, pois o imposto incidirá antes mesmo da entrega do bem ou serviço.
Precificação se torna eixo estratégico de gestão
No novo ambiente tributário, a precificação passa a ter papel ainda mais estratégico na sustentabilidade financeira dos negócios. Estar em conformidade com a legislação tributária e manter margens adequadas exigirá monitoramento constante dos créditos tributários na cadeia produtiva, além dos custos, fornecedores e indicadores de rentabilidade.
“A Reforma Tributária nos obriga a olhar para a precificação de forma mais ampla. Não se trata apenas de ajustar valores, mas de garantir a competitividade e a perenidade da empresa. A precificação assertiva será um fator decisivo para equilibrar custos, tributos e resultados”, afirma Approbato.
Com o IBS e a CBS, as empresas terão de adaptar seus sistemas para identificar seus créditos tributários com precisão, garantindo a não cumulativa e respeitando diferentes alíquotas regionais, além de entender o impacto do split payment, que altera o momento do recolhimento do imposto. Essas mudanças afetam diretamente o fluxo de caixa, as margens operacionais e o relacionamento com fornecedores e clientes.
Maior rigor na fiscalização e nos cadastros
Além da reformulação na cobrança de impostos, o novo modelo trará uma fiscalização mais integrada. A Receita Federal e os fiscos estaduais e municipais passarão a operar com cadastros unificados, aumentando o cruzamento de informações e a detecção automática de inconsistências. “Cadastros desatualizados ou divergentes poderão resultar em bloqueios e autuações automáticas. A gestão cadastral passa a ser um ponto sensível da conformidade fiscal”, alerta o Diretor da IOB.
Outra mudança com a Reforma, é a nota fiscal, que ganha um novo status, indicando os débitos tributários já no momento da emissão. Um erro de digitação ou dado incorreto pode gerar penalidades significativas. “As multas poderão chegar a 30% do valor total da nota fiscal, não apenas do imposto devido. Além disso, a Reforma estabelece mecanismos de apuração como o split payment, que integram sistemas públicos e privados para o cruzamento em tempo real de dados e operações, ampliando o controle e a transparência sobre as transações”.
A Reforma Tributária vai transformar profundamente a forma como as empresas brasileiras calculam preços e administram suas margens de lucro. Com a chegada da CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), além da implementação do split payment, novo mecanismo de recolhimento automático de tributos, as empresas devem fazer uma completa revisão de suas estratégias de gestão de contratos, processos financeiros e precificação.
Segundo Sérgio Approbato, Diretor de Negócios da IOB, que une inteligência em legislação e tecnologia avançada para resolver os desafios de contadores e empresas, o novo modelo altera a forma como os tributos incidem sobre produtos e serviços. “Com os impostos destacados ‘por fora’ do preço e o recolhimento automático do tributo no momento do pagamento, as empresas precisarão recalcular suas margens e rever contratos comerciais para evitar distorções e perdas financeiras”. Approbato ressalta que a essa revisão será essencial especialmente em operações que envolvem adiantamentos, pois o imposto incidirá antes mesmo da entrega do bem ou serviço.
Precificação se torna eixo estratégico de gestão
No novo ambiente tributário, a precificação passa a ter papel ainda mais estratégico na sustentabilidade financeira dos negócios. Estar em conformidade com a legislação tributária e manter margens adequadas exigirá monitoramento constante dos créditos tributários na cadeia produtiva, além dos custos, fornecedores e indicadores de rentabilidade.
“A Reforma Tributária nos obriga a olhar para a precificação de forma mais ampla. Não se trata apenas de ajustar valores, mas de garantir a competitividade e a perenidade da empresa. A precificação assertiva será um fator decisivo para equilibrar custos, tributos e resultados”, afirma Approbato.
Com o IBS e a CBS, as empresas terão de adaptar seus sistemas para identificar seus créditos tributários com precisão, garantindo a não cumulativa e respeitando diferentes alíquotas regionais, além de entender o impacto do split payment, que altera o momento do recolhimento do imposto. Essas mudanças afetam diretamente o fluxo de caixa, as margens operacionais e o relacionamento com fornecedores e clientes.
Maior rigor na fiscalização e nos cadastros
Além da reformulação na cobrança de impostos, o novo modelo trará uma fiscalização mais integrada. A Receita Federal e os fiscos estaduais e municipais passarão a operar com cadastros unificados, aumentando o cruzamento de informações e a detecção automática de inconsistências. “Cadastros desatualizados ou divergentes poderão resultar em bloqueios e autuações automáticas. A gestão cadastral passa a ser um ponto sensível da conformidade fiscal”, alerta o Diretor da IOB.
Outra mudança com a Reforma, é a nota fiscal, que ganha um novo status, indicando os débitos tributários já no momento da emissão. Um erro de digitação ou dado incorreto pode gerar penalidades significativas. “As multas poderão chegar a 30% do valor total da nota fiscal, não apenas do imposto devido. Além disso, a Reforma estabelece mecanismos de apuração como o split payment, que integram sistemas públicos e privados para o cruzamento em tempo real de dados e operações, ampliando o controle e a transparência sobre as transações”.
Fonte: Jornal Contábil.
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