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Esgotamento Profissional: Veja 12 Sinais Que Podem Indicar a Síndrome de Burnout

Por Silvestri Contabilidade em 15/05/2023

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Nas atuais conjunturas do mercado laboral, não é incomum que um trabalhador se sinta extremamente esgotado, estressado, exausto e até tenha colapsos no corpo, devido a questões intrinsecamente ligadas às atividades profissionais. Este conjunto de sensações representa um problema grave que já tem um nome bastante conhecido: Síndrome de Burnout. 

Em definição, a doença trata-se de um problema grave representado por intenso esgotamento físico e mental, devido ao trabalho. A causa para esta condição, está atrelada a diferentes fatores nocivos à saúde relacionados ao mundo laboral, incluindo, acúmulo de tarefas, conjunturas desgastantes de competitividade, e até mesmo o consumo de informações negativas que glamourizam a produtividade. 

Atualmente, as causas e consequências do esgotamento profissional vêm sendo amplamente discutidas, até porque, hoje, a doença ocupa uma posição entre os principais motivos que levam ao afastamento do trabalho para tratamento médico. Sendo assim, torna-se de suma importância refletir sobre a Síndrome que ainda é alvo de muitas estigmatizações. 

Quando ligar o alerta?

Assim como outras doenças de natureza psicológicas e psiquiátricas, os sintomas da Síndrome de Burnout podem variar, além de poderem não ser palpáveis para muitos. Portanto, é essencial que o diagnóstico parta exclusivamente de um profissional de saúde qualificado, para que o quadro clínico seja devidamente entendido. 

Contudo, isto não impede que o próprio trabalhador, ou pessoas próximas ao convívio com o mesmo, estejam antenados para observar os indícios que possam representar um problema maior. Pensando nisso, separamos aqui, alguns sinais que irão refletir uma condição debilitada de saúde, e trarão a necessidade de uma consulta médica profissional, além do devido tratamento. Confira: 

  1. Sensação frequente de exaustão intensa; 
  2. Cansaço excessivo, de natureza mental ou/e física; 
  3. Sensações de fracasso e incapacidade; 
  4. Sentimentos de derrota ou desesperança; 
  5. Desânimo para o trabalho ou/e vida em geral; 
  6. Quadros de ansiedade frequentes; 
  7. Negatividade constante; 
  8. Insônia; 
  9. Fadiga;
  10. Alterações de apetite; 
  11. Frequentes dores de cabeça;
  12. Pressão alta. 

Vale recapitular que os sintomas variam conforme o quadro, de modo que estes citados abaixo são apenas alguns sinais que devem ser observados, para acionar o alerta e procurar imediatamente o cuidado à saúde. 

Importante! Saiba que em casos de Burnout, assim como em quadros de depressão e ansiedade, todo cidadão possui direitos garantidos por lei, a exemplo do afastamento e estabilidade no emprego, além da cobertura previdenciária, que garante benefícios como o auxílio-doença e a aposentadoria por invalidez. 

Como prevenir a Síndrome de Burnout?

Tão importante quanto a procura pelo tratamento, está a prevenção da doença. Em primeiro lugar, a responsabilidade recai sobre as autoridades responsáveis pelo tema. Segundo recomendações do Ministério da Saúde, o essencial é que haja medidas focadas em diminuir o estresse e a fadiga no trabalho. 

De acordo com a pesquisadora e professora de psicologia da UFPB, Thaís Máximo, em divulgação no Jornal da Paraíba, questões ainda muito presentes no mundo corporativo podem levar ao adoecimento mental, tais como cobrança de metas fora da realidade, assédio moral, falta de reconhecimento, entre outros inúmeros fatores potencialmente danosos a saúde do trabalhador. 

Diante disso, a especialista reforça que sejam reconhecidos os primeiros sinais do Burnout, sobretudo, antes que a doença ocorra. “A discussão da saúde mental é muito importante, mas antes de tudo, a gente pensar em formas de gestão que promovam a saúde e não a doença. A gente sempre fala: trabalhar sim, adoecer não”, explica a pesquisadora.

Ainda sim, diversos especialistas apontam atitudes que todos podem tomar frente ao adoecimento, tais como a pratica de exercícios, manter uma alimentação saudável, realizar pausas para o autocuidado e lazer, e especialmente fazer terapia. 

Sobre este último ponto, apostar em psicoterapias é, sobretudo, um cuidado com a saúde mental. Isto é, recorrer aos serviços de um psicólogo, não é algo restrito ao cenário de adoecimento mas, principalmente, para garantir a manutenção de uma boa saúde mental. Em resumo, sempre imagine que a terapia é um “check up” das suas emoções, sentimentos, pensamentos e faculdades mentais.

Fonte: Jornal Contábil

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